1. manifestação favorável a que (alguém) faça (algo); permissão, licença.

Pouco se fala sobre consentimento quando se trata de cães. E eu imagino alguns motivos para isso.

Nem todo mundo entende que um cachorro é um ser vivo, que tem preferências e coisas das quais não gosta, que tem seus medos e também seus momentos

pelo menos aqui no Brasil. Em contrapartida, costumo ler posts frequentes sobre esse assunto em inglês. Talvez porque em alguns países essa condição seja levada muito mais a sério do que aqui. Afinal, quem nunca “passou aperto” durante o carnaval, por exemplo? Você deve lembrar de um ano nessa época em que viralizou a ideia de que “não é não”. Aos poucos vamos fortalecendo o conceito de respeito pela vontade do próximo – e eu nem vou entrar no mérito de que isso deveria ser tão básico, tão natural!

E em relação aos cães, como será que esse conceito é abordado? Em tempos de “vídeos engraçados” em que claramente os cães estão em sofrimento emocional, será que sabemos de fato respeitar o consentimento dos cães? Será que sequer sabemos identificar quando um cão está (ou não) nos dando permissão para fazer alguma coisa com ele? Coloco aqui algumas situações para refletirmos sobre estarmos respeitando a permissão dos nossos cães para:

  • Receber carinho de pessoas estranhas (ou mesmo de conhecidos)
  • Ser inspecionado pelo veterinário
  • Tomar banho/ secar/ cortar as unhas
  • Sair para passear/ colocar equipamento de passeio
  • Interagir com outros cães durante o passeio
  • Treinar
  • Ficar sozinho em casa
  • Brincar/ dormir (onde dormir, com quais brinquedos brincar)
  • Usar roupinha

E aí, você consegue pensar em outras situações sobre as quais precisamos pensar melhor sobre consentimento, se estamos oferecendo ao cão a opção de dizer “não, obrigada!”


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